Quem sou eu

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Catanduvas, Santa Catarina, Brazil
Alguém... Nem tão complicada, nem tão simples. Alguém... Que adora ficar acordada na madrugada, que acompanha séries de TV, que cantarola qualquer coisa o dia todo, que não pode ver chocolate sem comê-lo, que ama o som da chuva, que sonha correr nas campinas da Itália, que se irrita com internet lenta. Alguém... Que gosta das coisas simples da vida como olhar uma criança brincar, ver as folhas das árvores cair, as nuvens criarem figuras, sentir nos pés a água gelada de um rio, que gostaria de ver um cometa ou uma estrela cadente, como chamamos. Alguém... Que faz as outras pessoas rirem, e muito, talvez pelo jeito estabanado de ser, pelas caretas esquisitas e pelas perguntas em horas impróprias. Alguém... Que agora toma emprestada as palavras inteligentes de Raul “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Eu quero vida.


Eu quero paz.


Eu quero tranquilidade.


Eu quero decência às pessoas.


Eu quero natureza, árvores, pássaros pairando sob a minha janela.


Eu queria que ética não precisasse ser disciplina escolar, pelo fato de que deveria ser intrínseco às pessoas, algo natural, de casa. Parece redundante ver placas de "proibido fumar" penduradas em escolas e elevadores, ou placas pedindo "silêncio" dentro dos hospitais. São coisas óbvias, claras.


Eu desejo incansávelmente que as pessoas sejam humanas, considero aqui a característica de vida, do fazer o bem, de não prejudicar a vida própria ou de outrem.


Eu sofro, eu sou criticada. Eu não gosto de falar em público, mas aprendi que é a única maneira de ser notada.


Gostaria que as pessoas me ouvissem, com ouvidos abertos, e não tentassem sempre cobrir minhas palavras. Não sou dona da verdade, nem o quero ser, mas desejo que as pessoas pensem, já que a mãe natureza nos deu essa capacidade tão atraente e sublime.


Fico revoltada quando ouço pessoas falando coisas absurdas de outras, principalmente por essas outras não estarem presentes. Dói à mim perceber o quanto esse tipo de gente consegue ser vazia, ver somente o próprio umbigo. Não somos constituídos de tecido, de merchans... Somos carne, osso e coração, por que não considerá-lo? Há pessoas que simplesmente não tem moral para proclamar sobre certos assuntos, mas que, infelizmente, tem boca.


Tenho visto como palavras matam, ferem, destroem... Eu me recuso a viver assim. Acho que é por tudo isso e outras tantas coisas que as pessoas preferem não pensar e todos, eu disse, todos, ficamos acreditando que as coisas não podem mudar ou na pior das minhas hipóteses, que está bom assim do jeito que está.


Eu vou morrer tentando.