Quem sou eu

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Catanduvas, Santa Catarina, Brazil
Alguém... Nem tão complicada, nem tão simples. Alguém... Que adora ficar acordada na madrugada, que acompanha séries de TV, que cantarola qualquer coisa o dia todo, que não pode ver chocolate sem comê-lo, que ama o som da chuva, que sonha correr nas campinas da Itália, que se irrita com internet lenta. Alguém... Que gosta das coisas simples da vida como olhar uma criança brincar, ver as folhas das árvores cair, as nuvens criarem figuras, sentir nos pés a água gelada de um rio, que gostaria de ver um cometa ou uma estrela cadente, como chamamos. Alguém... Que faz as outras pessoas rirem, e muito, talvez pelo jeito estabanado de ser, pelas caretas esquisitas e pelas perguntas em horas impróprias. Alguém... Que agora toma emprestada as palavras inteligentes de Raul “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A história sem fim

Eu queria escrever uma história feliz, mas na verdade eu não sei como essa história acaba e... também, eu não queria ter um fim pra escrever tão logo.
Talvez seja essa a graça de se viver histórias, justamente porque não se sabe o que vem depois. Só se vive e se espera. Se espera do modo esperançar, se acredita e até se credita em coisas. E se sonha, ah... como se sonha, porque aí sim o mundo parece perfeito. E é! É porque o mundo organiza as coisas e as pessoas, e nele tem lugar para tudo.
Mas aí vem o senhor tempo que pode ser benevolente ou ultra violento, sagaz, fugaz, e se pode deixar apenas marinar, não se apressar, deixar rolar. Por que tem coisa que a pressa não deixa ver, a beleza, é exemplo.
Ah, sim, a beleza que fora cortejada pelos gregos continua presente, mas cada um vê a seu modo. Não tem mais padrão.
Porque temos olhos, olhos de olhar a vida, de ver o mundo, de enxergar coisas que as vezes não são vistas por outrem.

E por fim temos um coração, que atropela tudo aquilo que eu disse antes (a história, o tempo, os olhos...) simplesmente porque ele não pede permissão para fazer aquilo que tem certeza que nasceu pra fazer: SENTIR, e só... sentir, sem ponto final