Quem sou eu

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Catanduvas, Santa Catarina, Brazil
Alguém... Nem tão complicada, nem tão simples. Alguém... Que adora ficar acordada na madrugada, que acompanha séries de TV, que cantarola qualquer coisa o dia todo, que não pode ver chocolate sem comê-lo, que ama o som da chuva, que sonha correr nas campinas da Itália, que se irrita com internet lenta. Alguém... Que gosta das coisas simples da vida como olhar uma criança brincar, ver as folhas das árvores cair, as nuvens criarem figuras, sentir nos pés a água gelada de um rio, que gostaria de ver um cometa ou uma estrela cadente, como chamamos. Alguém... Que faz as outras pessoas rirem, e muito, talvez pelo jeito estabanado de ser, pelas caretas esquisitas e pelas perguntas em horas impróprias. Alguém... Que agora toma emprestada as palavras inteligentes de Raul “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que realmente é inexplicável.

Quantas pessoas já tentaram definir o amor?
Em livros, cartas, filmes, em diferentes épocas... Qual é o momento ou a etapa de nossas vidas em que podemos melhor definir este sentimento?
Quando criança, etapa em que amamos necessária e afetuosamente nossa mãe; quando adolescente etapa em que sofremos nosso “primeiro amor”; quando adultos possivelmente, (digo), tradicionalmente, (digo), com muita sorte, (digo), quando adultos... encontramos alguém para casar e ser “felizes para sempre” ou quando velhinhos etapa em que podemos lembrar de tudo e dizer se o amor já aconteceu ou se é somente nessa etapa que se vive/sente o verdadeiro amor seja pela vida, pela família, pelo companheiro que esteve do seu lado, que sofreu o chorou contigo durante todo esse tempo ou pode-se amar tudo isso ao mesmo tempo.
Ou será que só define o amor quem perdeu um? Nem quero perguntar aqui, agora, o que Shakespeare diria sobre isso.
Eu não sei, por enquanto acho que vou considerar o conceito de amor criado no último dia vivido por mim, mesmo que esse conceito mude em cada um dos 365 dias do ano, porque em cada novo dia ele será tão verdadeiro quanto o do anterior. E é isso. Não dá pra explicar o que se sente. Somente sinta.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Eu quero vida.


Eu quero paz.


Eu quero tranquilidade.


Eu quero decência às pessoas.


Eu quero natureza, árvores, pássaros pairando sob a minha janela.


Eu queria que ética não precisasse ser disciplina escolar, pelo fato de que deveria ser intrínseco às pessoas, algo natural, de casa. Parece redundante ver placas de "proibido fumar" penduradas em escolas e elevadores, ou placas pedindo "silêncio" dentro dos hospitais. São coisas óbvias, claras.


Eu desejo incansávelmente que as pessoas sejam humanas, considero aqui a característica de vida, do fazer o bem, de não prejudicar a vida própria ou de outrem.


Eu sofro, eu sou criticada. Eu não gosto de falar em público, mas aprendi que é a única maneira de ser notada.


Gostaria que as pessoas me ouvissem, com ouvidos abertos, e não tentassem sempre cobrir minhas palavras. Não sou dona da verdade, nem o quero ser, mas desejo que as pessoas pensem, já que a mãe natureza nos deu essa capacidade tão atraente e sublime.


Fico revoltada quando ouço pessoas falando coisas absurdas de outras, principalmente por essas outras não estarem presentes. Dói à mim perceber o quanto esse tipo de gente consegue ser vazia, ver somente o próprio umbigo. Não somos constituídos de tecido, de merchans... Somos carne, osso e coração, por que não considerá-lo? Há pessoas que simplesmente não tem moral para proclamar sobre certos assuntos, mas que, infelizmente, tem boca.


Tenho visto como palavras matam, ferem, destroem... Eu me recuso a viver assim. Acho que é por tudo isso e outras tantas coisas que as pessoas preferem não pensar e todos, eu disse, todos, ficamos acreditando que as coisas não podem mudar ou na pior das minhas hipóteses, que está bom assim do jeito que está.


Eu vou morrer tentando.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Bonzinho só se ferra...

A vida é uma constante, independente do aspecto que se fale, seja no trabalho, na vivência em família, na escola, ou mesmo na rua.

Age-se da maneira que se pensa que deve, assume-se responsabilidades, que muitas vezes não são suas, tenta-se ao máximo não atrapalhar as atividades das outras pessoas, comporta-se de maneira adequada nos diversos ambientes, faz perguntas necessárias e responde as que é solicitado. Ao refletir sobre a maneira de ser, acaba concluindo que está no caminho certo. Agora, diferentemente de você, existem pessoas que só fazem criticar, não de maneira construtiva, muito pelo contrário, mesmo vendo seus esforços abandonam esta percepção e atentam-se ao teu resultado final. É aquela velha história: "depois que o barco afunda há sempre alguém que sabia como ele poderia ser salvo". Estas pessoas exercem uma força "poda" de literalmente podar sua felicidade, sua autoconfiança, sua vontade. Acabam testando seus princípios e sua paciência; se perdê-los em qualquer acesso de raiva será duplamente julgado. Determinadas situações nem exercícios de yoga controlam as forças interiores.

Vamos novamente nos controlar, contar até dez ou até a centena que for preciso, respirar fundo e deixamos passar mais essa. Ufa! Esperamos que esses "sapos engolidos" não prejudique o bom funcionamento do nosso coração. Continuemos nossos afazeres porque ninguém os fará por nós, embora façamos pelos os outros, acreditando que teremos um lugarzinho muito apropriado no céu para nós. Se eu chegar no lado de baixo, direi ao fulano: muito obrigado, mas prefiro voltar para a terra. Eita injustiça!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ter talento é um dom ou uma habilidade adquirida?

Algumas pessoas apresentam surreal desempenho em certas atividades. Para mim, toda a desenvoltura que envolve o ato de fazer embaixadinhas é algo surpreendente, embora nunca tenha exibido meu interesse por atividades futebolísticas, considero, ainda, todos os esportes que carecem de um objeto chamado "bola", desde bolica, ping-pong, pimbolim e outros.

Seria o fato de realmente não simpatizar com a prática, não ter o gosto pela coisa que nos faz não realizar brilhantemente certos feitos ou, a habilidade - dita - natural que nos leva a aperfeiçoar e investir nela mesma.

Ouvi, há algum tempo atrás, uma pessoa que dizia que somos capazes de realizar qualquer coisa desde que a queiramos; dando o exemplo do cantar, dizia que qualquer pessoa pode cantar lindamente se: 1. deseja-se, 2. treina-se. Neste caso, esta pessoa acredita no talento adquirido.

Todos nós conhecemos várias pessoas que já tentaram muitas atividades, ramos, estudos e estão sempre tentando encontrar sua vocação - cá para nós: vocação quem tem é padre! As pessoas vivem na busca, não de sua vocação, mas sim de algo que os faça feliz, de uma atividade que lhes proporcione satisfação, que sua habilidade permita fazer e fazer bem e, no decorrer, irão aperfeiçoando essa prática.

O conforto é sacar que todos tem dificuldades e cabe a cada um superar, e todos tem facilidades e cabe a cada um usar a seu favor.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Tempo de parada

Ciertos recuerdos cortaron su capacidad de pensar en otra cosa. Son malos en este punto de vista
y peor están para no tener la capacidade de ser movido. No es simplemente posible volversen en la época de fijar.

Falo das dores, falo dos amores, falo da perdas que marcaram sua tragetória. Falo das decepções ganhadas por confiar de mais, por esperar de mais. Falo de suas vontades não saciadas, frustrações. Falo dos seus momentos de loucura e os de extrema sanidade - escolhas erradas?
Falo da sua capacidade de LIDAR COM TRAUMAS, de se REGENERAR, de MECHER EM FERIDAS que não se vê.
Certas lembranças cortam sua capacidade de pensar em outra coisa. São más neste ponto de vista e piores ficam por não terem a capacidade de ser modificadas. Simplesmente não é possível voltar no tempo para consertar.

domingo, 25 de julho de 2010

Pequena cidade

Por vezes percebo que és tão pequena que excede sua capacidade ao abrigar-me.

Óh cidadela, porque volta teus olhos somente à mim? Sei bem que seus poucos personagens entregam seus pensamentos quando me olham, não é difícil ler mentes aqui, já que todas pensam quase que roboticamente igual.

Esconde teus atrativos, encolhe seus desejos na incontinência de cada cidadão. Por que se sente tão amedrontado pequeno cidadão de minha pequena cidade? Não, não culpe os outros homens, firme-se, não cale, grite!

Com alguns poucos passos, não se vê mais o homem, escondeu-se novamente, esteve com frio e com medo por muito tempo, precisa mais para escapar das correntes do seu passado. Enquanto vou passando de vagar, deixo um legado que em dias futuros será conhecido. Sou livre.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Depois que o tempo acabar

Quando eu não mais existir:


Sabeis das dores que me causaste. Dores que me consumiram dia após dia.

Sabeis sobre o sentimento arrasador que me tomou ao perceber que o tempo não volta atrás para que algo possa ser mudado e por entender que nunca mais poderias ser o mesmo. Aquela imagem, aquela pessoa já não existe, você mudou.

Sabeis que minha loucura estava mesmo na minha sanidade enquanto eu pensava que podia raciocinar, enquanto eu pensava que podia viver, sonhar, realizar.

Sabeis que levaste minha paz para um lugar inatingível, fiquei perturbada e sem volta. Tentativas se deram para recuperá-la, foram vãs.

Sabei que tentei mudar de caminho, tentei encontrar novas pessoas, tentei cumprir com o que você mesmo me incitou: esquecer-te. Não encontrei em outrem as mesmas coisas que a ti pertenciam. Esperei com veemente esperança ver a beleza dos lábios que um dia se esticaram formando uma perfeita simetria, nunca pude ver o mesmo sorriso, também não mais ouvi as belas sinfonias que uma vez se faziam freqüentes, canções de flores, de ventos, de noites e de amores. Do mesmo modo que deixei de ver e ouvir, também não pude mais sentir, os poros de minha pele se enrijeceram com a frieza de tuas palavras, não mais senti o coração esquentar ou a visão clarear, tudo ficou escuro.

Sabeis que outro igual a ti não mais eu encontrei. E você ainda julgava que eu não era capaz de sentir amor.

O tempo passou, e o meu acabou.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Não te desejo torturas maiores do que as que sofro [...]. Desejo apenas que não nos separemos jamais. Se a lembrança de minhas palavras deverá desolar-te mais tarde, pensa debaixo da terra sentirei a mesma desolação e por amor de mim, perdoa-me!
Foram estas algumas das palavras as quais Emily Brontë escolheu para a personagem de "O Morro dos Ventos Uivantes" despedir-se, mesmo que inconscientemente de seu grande amor. Um amor sem medições, incondicional, vivificado, cravado em seu coração e em sua alma, vendo deste modo torna-se incompreensível a atitude de Caty ao atropelar tudo o que sentia por Heathcliff para cumprir o que a sociedade cobrava de uma moça de família na época. Casou-se com outro e se enganou durante todo o tempo de sua vida pensando que poderia amá-lo, mas foi só Heathcliff reaparecer para que ela não pudesse mais esconder as verdades de seu coração e não suportasse mais sentir a falta que Heathcliff fazia à ela. Pobre Caty, deixou o mundo dos mortais sem poder ficar efetivamente com Heathcliff.
Não valorize as coisas materiais a ponto de esquecer as simplicidades do coração.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Aos fofoqueiros, metidos, futriqueiros, enxeridos e afins:
Estas, as quais me refiro, tem uma capacidade que parece ser inata de distrorcer e aumentar os fatos. Nelas, ocorre um fenômeno no qual a língua parece ter vontade própria.
Tentamos descobrir ao que se deve este acontecimento:
> Falta de assunto: acham que se tocarem no nome de alguém que eventualmente é conhecido de um conhecido daquela pessoa estará se aproximando;
> Falta de ter o que fazer: na falta de atividades produtivas, o atrativo se torna a vida alheia;
> Egocentristo (cá para nós: cegueira), "Minha vida é perfeita, minha família é perfeita": este excesso de perfeccionisto implica em um ego muito, muito grande. Neste caso, a pessoa encherga todos os defeitos dos outros e de suas respectivas famílas, ainda levanta teses sobre o comportamentos dos fílhos dos outros alegando que são copiadores de seus pais.
> Fracasso, "Minha vida é chata, tão mediocre, eu não mereço isso...": neste caso, a pessoa não é capaz de ver mudanças em relação a sua própria vida e apenas fica lamentando ao invés de tentar melhorar. O pior de tudo é que acha que já que não consegue ser feliz, alimenta uma tremenda inveja de quem para ela é, tenta com sua língua afiada, destruir a auto-estima e a felicidade deles.
As pessoas falam de mais e fazem de menos, diria até que pensam de menos.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Prova...

A vida continuamente nos coloca em prova, passamos por situações que testam nossas virtudes, no meu caso a paciência, passei por uma dessas situações hoje mesmo. Ficou uma confusão em minha cabeça sobre 'o que é o certo a fazer?'. Como sempre, eu, mais uma vez engoli a seco o 'sapo' e contei do um ao cento e pouco até a raiva passar, depois fiquei frustrada pois eu podia e devia ter respondido ao comentário a altura... tudo bem, agora já passou. O que vocês costumam fazer e o que pensam a respeito?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Pessoas...

Exitem diversos tipos de inteligência, alguns casos que até me surpreendem...
Tem pessoas que são inteligentes pela forma de olhar, e falam pelos olhos; outras pela forma extrema facilidade em se comunicar, sendo altamente persuasivas; outras pelas atitudes que tomam em diferentes situações e outras ainda, pela forma de expressar seus sentimentos e vontades sendo claros e objetivos.
Não há como julgar, as aptidões são muitas. Não somos perfeitos, portanto, não podemos ser bons em tudo. É preciso sim reconhecer as diferenças e procurar buscar as qualidades nos outros que com certeza são mais relevantes que os defeitos!