Quem sou eu

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Catanduvas, Santa Catarina, Brazil
Alguém... Nem tão complicada, nem tão simples. Alguém... Que adora ficar acordada na madrugada, que acompanha séries de TV, que cantarola qualquer coisa o dia todo, que não pode ver chocolate sem comê-lo, que ama o som da chuva, que sonha correr nas campinas da Itália, que se irrita com internet lenta. Alguém... Que gosta das coisas simples da vida como olhar uma criança brincar, ver as folhas das árvores cair, as nuvens criarem figuras, sentir nos pés a água gelada de um rio, que gostaria de ver um cometa ou uma estrela cadente, como chamamos. Alguém... Que faz as outras pessoas rirem, e muito, talvez pelo jeito estabanado de ser, pelas caretas esquisitas e pelas perguntas em horas impróprias. Alguém... Que agora toma emprestada as palavras inteligentes de Raul “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

domingo, 5 de maio de 2013

Entre os cheiros e os apelos

Nunca gostei de despedidas. Sempre prefiro sair sem dizer adeus porque é melhor pensar que você tornará a ver as pessoas, que seja em outros lugares. A despedida soa como: “adeus, até nunca mais”. E a conseqüência é a nostalgia imediata.


Eu não queria ter ganhado aquela despedida. Pois ela me rendeu um abraço. Um abraço que antes fora tão dificultado e tão desejado, ao mesmo tempo. Um abraço.

E neste abraço tive tempo de sentir teu coração e a pele quente que me tocava. E enquanto enlaçava meus braços fechei os olhos, mas os abri a tempo de ver sua nuca e de perceber aquele cheiro tão adorado. E aquilo foi se desfazendo e eu poderia ficar parada ali olhando para meus braços e sentindo meu coração palpitar lembrando o que acabava de sair por entre meus dedos.

Mas eu não poderia. Precisei sentar falsadamente e torcer para que ninguém tivesse visto. Enquanto olhava para a tela do computador e mexia lentamente no mouse. Não via nada a frente. Somente vagava e retornava àquilo que era bom.

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