Quem sou eu

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Catanduvas, Santa Catarina, Brazil
Alguém... Nem tão complicada, nem tão simples. Alguém... Que adora ficar acordada na madrugada, que acompanha séries de TV, que cantarola qualquer coisa o dia todo, que não pode ver chocolate sem comê-lo, que ama o som da chuva, que sonha correr nas campinas da Itália, que se irrita com internet lenta. Alguém... Que gosta das coisas simples da vida como olhar uma criança brincar, ver as folhas das árvores cair, as nuvens criarem figuras, sentir nos pés a água gelada de um rio, que gostaria de ver um cometa ou uma estrela cadente, como chamamos. Alguém... Que faz as outras pessoas rirem, e muito, talvez pelo jeito estabanado de ser, pelas caretas esquisitas e pelas perguntas em horas impróprias. Alguém... Que agora toma emprestada as palavras inteligentes de Raul “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

domingo, 26 de maio de 2013

Só enquanto eu respirar vou me lembrar de você


E no meio de uma enxurrada de boas lembranças você reapareceu.
Num passo calmo, tranquilo. A cabeça levemente inclinava-se ao em direção do chão, até erguê-la. Agora eu podia ver que trazia aquele sorriso (meio sorriso) que apesar de ser meio parecia encher o rosto todo. Só Deus sabe o que escondias por detrás de teu semblante.
Estava desarmado, as mãos soltas rente ao corpo, peito vazio e respiração controlada, (só Deus sabe o turbilhão de pensamentos que giravam dentro de ti), ainda assim, mantinha distância. Essa era última arma que ainda poderia ostentar.
Compreendo a distância era necessária porque há o temor devastador de viver novamente aquilo que não deu certo uma vez (de ambas as partes). Que machucou e rasgou e quebrou. (Existem feridas que não se pode arriscar curar).
Meu coração se enchia de alegria e meus olhos brilhavam ao ver você, porque era como se o tempo não tivesse passado, pois seus traços eram exatamente os mesmos. E que bom seria se o tempo não tivesse passado! Mas eu sabia, ainda era preciso a distância.

Sensação de tempo perdido ou...  De ter perdido o tempo o tempo todo.

E ali estávamos. Sabíamos da existência um do outro. E, de repente isso bastava.

(Porque teve aquele pôr do sol, e aquela mão de pele macia sobre a minha, e aquele beijo roubado, e aquele passeio alegre, e as palavras e as músicas. E aquele amor e toda aquela dor. E teve o tudo e depois o nada.).

 'O fim é belo incerto, depende de como você vê”.

Teatro Mágico

Um comentário:

  1. Ai ai Sher.. definitivamente precisamos conversar! Você escreve e eu já não sei mais a que se refere!! Saudades de ti amiga!
    E é claro que o texto está lindo!

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