Quem sou eu

Minha foto
Catanduvas, Santa Catarina, Brazil
Alguém... Nem tão complicada, nem tão simples. Alguém... Que adora ficar acordada na madrugada, que acompanha séries de TV, que cantarola qualquer coisa o dia todo, que não pode ver chocolate sem comê-lo, que ama o som da chuva, que sonha correr nas campinas da Itália, que se irrita com internet lenta. Alguém... Que gosta das coisas simples da vida como olhar uma criança brincar, ver as folhas das árvores cair, as nuvens criarem figuras, sentir nos pés a água gelada de um rio, que gostaria de ver um cometa ou uma estrela cadente, como chamamos. Alguém... Que faz as outras pessoas rirem, e muito, talvez pelo jeito estabanado de ser, pelas caretas esquisitas e pelas perguntas em horas impróprias. Alguém... Que agora toma emprestada as palavras inteligentes de Raul “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Depois que o tempo acabar

Quando eu não mais existir:


Sabeis das dores que me causaste. Dores que me consumiram dia após dia.

Sabeis sobre o sentimento arrasador que me tomou ao perceber que o tempo não volta atrás para que algo possa ser mudado e por entender que nunca mais poderias ser o mesmo. Aquela imagem, aquela pessoa já não existe, você mudou.

Sabeis que minha loucura estava mesmo na minha sanidade enquanto eu pensava que podia raciocinar, enquanto eu pensava que podia viver, sonhar, realizar.

Sabeis que levaste minha paz para um lugar inatingível, fiquei perturbada e sem volta. Tentativas se deram para recuperá-la, foram vãs.

Sabei que tentei mudar de caminho, tentei encontrar novas pessoas, tentei cumprir com o que você mesmo me incitou: esquecer-te. Não encontrei em outrem as mesmas coisas que a ti pertenciam. Esperei com veemente esperança ver a beleza dos lábios que um dia se esticaram formando uma perfeita simetria, nunca pude ver o mesmo sorriso, também não mais ouvi as belas sinfonias que uma vez se faziam freqüentes, canções de flores, de ventos, de noites e de amores. Do mesmo modo que deixei de ver e ouvir, também não pude mais sentir, os poros de minha pele se enrijeceram com a frieza de tuas palavras, não mais senti o coração esquentar ou a visão clarear, tudo ficou escuro.

Sabeis que outro igual a ti não mais eu encontrei. E você ainda julgava que eu não era capaz de sentir amor.

O tempo passou, e o meu acabou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário